Rodrigo Bacellar Abandona Corrida pelo Governo do Estado: Polêmicas como Interino e Olho no TCU Moldam Nova Estratégia Política
A escalada política de Rodrigo Bacellar sofreu uma guinada inesperada. Após meses de especulações e de uma atuação polêmica como governador interino, Bacellar decidiu retirar seu nome da disputa pelo Palácio Guanabara em 2026. Fontes próximas ao presidente da Alerj confirmam que o deputado optou por um movimento estratégico: mira uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU) e já articula para preparar o irmão como candidato a deputado estadual em 2026.
Crises na interinidade e desgaste na imagem após enfrentar críticas durante o período em que assumiu interinamente o governo do estado. A queda de braço com Washington Reis e Wladimir Garotinho, acabaram manchando a imagem que vinha construindo como um político articulador e de bastidores. A avaliação de aliados é que insistir na candidatura ao governo seria um risco de desgaste maior, com baixa chance de sucesso frente a nomes já consolidados na disputa.
Bacellar passou a mirar um caminho rumo ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), considerado um destino político de prestígio e segurança. A movimentação reflete uma estratégia: sair do campo de batalha eleitoral e se consolidar em um cargo vitalício, enquanto mantém a influência política na Alerj através do irmão, que deve ser lançado candidato em 2026.
A desistência de Bacellar abre espaço na corrida pelo governo do estado, fortalecendo outras candidaturas em gestação.
O que tudo indica, é que Bacellar não pretende se afastar da política fluminense, mas passará a atuar como “padrinho” de novos nomes, especialmente do irmão, que será apresentado como herdeiro político e porta-voz da família na Alerj. O movimento, típico de caciques tradicionais, indica uma transição planejada e sem ruptura com as bases eleitorais.
Por Marcos Soares
Jornalista – Analista Político instagram.com/@marcossoaresrj | instagram.com/@falageraltv
Todos os dias sempre um novo artigo com opinião e análises políticas.