O que deveria ser um governo eleito pelo povo brasileiro está cada vez mais se tornando um fantoche nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). A última notícia que veio à tona, de que o presidente da República “combinou reação” com o presidente do STF diante de uma medida internacional, é a prova cabal de que quem realmente governa o Brasil não é o Executivo, mas sim uma casta de 11 ministros togados.
Não se trata mais de equilíbrio entre poderes, mas de uma supremocracia judicial que desrespeita a Constituição e atropela a vontade popular. O chefe do Executivo, ao invés de agir com autonomia, está em submissão explícita ao Supremo, negociando decisões que deveriam ser soberanas do governo eleito.
Esse conluio entre Planalto e STF é uma vergonha para a democracia brasileira. Enquanto o país enfrenta crises econômicas, sociais e políticas, os ministros do Supremo se impõem como um governo paralelo, impondo agendas e governando por decreto judicial, usando o pretexto de “garantir a ordem” para usurpar funções exclusivas do presidente e do Congresso.
É preciso deixar claro: não estamos diante de uma democracia funcional, mas de uma ditadura judicial disfarçada, onde o voto popular é ignorado e a soberania nacional é entregue a um tribunal. A quem interessa essa submissão do Executivo? Certamente não ao povo brasileiro, que vê sua voz ser calada enquanto uma elite togada decide o destino do país.
O Brasil não pode continuar refém de um STF que, de fato, governa pelas sombras, impõe suas vontades e constrange o presidente da República a agir como seu subordinado.
A pergunta que fica é: até quando o povo brasileiro aceitará ser governado por 11 juízes togados que se acham acima da Constituição?
Por Marcos Soares
Jornalista – Analista Político instagram.com/@marcossoaresrj | instagram.com/@falageraltv