Ao omitir Gonçalves Dias, peça da PGR vira munição para quem denuncia armação no caso 8 de janeiro.
A denúncia apresentada por Paulo Gonet ao Supremo Tribunal Federal contra Jair Bolsonaro ganhou um novo capítulo: a omissão estratégica do nome do general Gonçalves Dias, ex-chefe do GSI e figura-chave nos acontecimentos do dia 8 de janeiro.
Gonet preferiu ignorar as imagens em que o general aparece passeando entre manifestantes dentro do Planalto, sem agir. O silêncio da Procuradoria-Geral da República sobre essa presença desconfortável levanta suspeitas de que a narrativa do “golpe de Estado” estaria sendo conduzida com filtros políticos — poupando aliados do governo Lula e concentrando o peso da lei apenas em adversários.
Para muitos, a denúncia se desmancha justamente onde deveria ser mais sólida: na responsabilização ampla e imparcial dos envolvidos. A pergunta que ecoa é incômoda: por que proteger Gonçalves Dias?
Por Marcos Soares
Jornalista – Analista Político instagram.com/@marcossoaresrj | instagram.com/@falageraltv
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